Encerramos nossas aulas com um trabalho desenvolvido com os programas: Word - processador e editor de textos, Paint - criação de desenhos e edição de imagens, PowerPoint - criação/edição e exibição de apresentações gráficas.
Pudemos incentivar o gosto pela leitura através das atividades que foram centradas em trabalhos com poemas de Cecília Meireles. As turmas de 5° ano trabalharam com o poema "Os pescadores e as suas filhas", as de 4° ano com o poema "Os carneirinhos", e as de 3° ano com o poema "As meninas".
Os poemas foram recitados por alunos, depois digitados e formatados no editor de textos. No Paint criaram desenhos que foram usados como ilustrações. Após esse processo, as turmas de 5° e 4° ano criaram apresentações de slides no programa PowerPoint, onde exploram os recursos deste editor de imagens. Enfim, assim foram as nossas ultimas aulas. Agora é aproveitarmos as férias e voltarmos com mais sede de aprender, cada vez mais. Um abraço da Professora Clésia.
Boas férias!!!
Os pescadores e as suas filhas
Os
pescadores dormiam
cansados
,ao sol, nos barcos.
As
filhinhas dos pescadores
brincavam
na praça, de mãos dadas.
As
filhinhas dos pescadores
cantavam
cantigas de sol e de água.
Os
pescadores sonhavam
com
seus barcos carregados.
Os
pescadores dormiam
cansados
de seu trabalho.
As
filhinhas dos pescadores
falavam
de beijos e abraços
Em
sonho, os pescadores sorriam.
As
meninas cantavam alto
que
até no sonho dos pescadores
boiavam
as suas palavras.
Cecília Meireles.Ou isto ou aquilo.
Os Carneirinhos
Todos querem ser
pastores,
quando encontram, de
manhã,
os carneirinhos,
enroladinhos
como carretéis de lã.
E um cajadinho na mão
E tocar uma flautinha
E soprar numa
palhinha
Qualquer canção.
Todos querem ser
cantores
Quando a Estrela da
Manhã
Brilha só, no céu
sombrio,
E, pela margem do
rio,
Vão descendo os
carneirinhos
Como carretéis de
lã...
Cecília Meireles. Ou
isto ou aquilo.
As meninas
Arabela
Carolina
erguia
a cortina.
E
Maria
olhava
e sorria:
“Bom dia!”
Arabela
foi
sempre a mais bela.
Carolina,
a
mais sábia menina.
E
Maria
apenas
sorria:
“Bom dia!”
Pensaremos
em cada menina
que vivia
naquela janela;
uma que
se chamava Arabela,
outra que
se chamou Carolina.
.
Mas a nossa profunda saudade
Mas a nossa profunda saudade
é Maria,
Maria, Maria,
que dizia
com voz de amizade:
"Bom dia!”
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